A América do Sul é um continente ou subcontinente que compreende a porção meridional da América. Sua extensão é de 17.819.100 km², abrangendo 12% da superfície terrestre e 6% da população mundial. Une-se à América Central, ao norte, pelo istmo do Panamá e separa-se da Antártica pelo estreito de Drake. Tem uma extensão de 7.500 km desde o mar do Caribe até o cabo Horn, ponto extremo sul do continente. Os outros pontos extremos da América do Sul são: ao norte a Punta Gallinas, na Colômbia, ao leste a Ponta do Seixas, no Brasil, e a oeste a Punta Pariñas, no Peru. Seus limites naturais são: ao norte com o mar do Caribe; a leste, nordeste e sudeste com o oceano Atlântico; e a oeste com o oceano Pacífico.
No século XIX, o continente recebeu cerca de 15 milhões de imigrantes provenientes da Europa,e sofreu influências culturais e ideológicas tanto dos Estados Unidos quanto da Europa. A rápida urbanização superou a oferta de emprego e moradia.
Como esforço para estimular o comércio, a produção e a integração sul-americana como um todo, firmaram-se acordos e organizações econômicos como o Pacto do ABC em 1915, a Comunidade Andina de Nações (CAN) em 1969, a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) em 1960, que foi substituída pela Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Intercâmbio (ALADI) em 1981, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) em 1995. E em 23 de maio de 2008, foi assinado o Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) na cidade de Brasília, onde foi estruturada e oficializada a União estabelecendo oficialmente a integração econômica entre os Estados soberanos do subcontinente em meio à III Cúpula de Chefas e Chefes de Estado e de Governo da América do Sul.
A América do Sul possui vastos recursos naturais e graves problemas econômicos e sociais. Em razão do alto endividamento externo e interno, vários países sul-americanos aplicam as políticas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que comprimem as contas públicas mas não eliminam as crises.
A indústria está concentrada no beneficiamento de produtos agrícolas e na produção de bens de consumo, com destaque para a indústria automobilística. No Brasil e na Argentina encontra-se mais diversificada, abrangendo setores como extração, refino de petróleo e siderurgia. O Brasil é responsável por cerca de três quintos da produção industrial sul-americana. A mineração inclui a extração de petróleo (com destaque para a Venezuela), cobre, estanho, manganês, ferro e outros. A agricultura é intensiva nas áreas tropicais, onde há culturas voltadas para a exportação (café, cacau, banana, cana-de-açúcar, cereais). A pecuária é praticada em larga escala no sul e no centro.
América Do Sul " Ebep"
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Améria Do Sul " Caracteristicas Econômicas "
A América do Sul experimentou, a partir de 1930, um notável crescimento e diversificação na maioria dos setores economicos. Grande parte dos produtos agrícolas e pecuários é destinada ao consumo local e ao mercado interno. No entanto, a exportação de produtos agrícolas é fundamental para o equilíbrio da balança comercial da maioria dos países.Os principais cultivos agrários são justamente os de exportação, como a ssoja e o trigo. A produção de alimentos básicos como as hortaliças, o milho ou o feijão é grande, mas voltada para o consumo interno. A criação de gado destinada à exportação de carne é importante na Argentina, no Paraguai, no uruguai e na Colômbia. Nas regiões tropicais os cultivos mais importantes são o café, o cacau e as bananas, principalmente no Brasil, na Colômbia e no Equador. Por tradição, os países produtores de açúcar para a exportação são: Peru, Guiana e Suriname, sendo que no Brasil, a cana-de-açúcar também é utilizada para a fabricação de álcool combustível. Na costa do Peru, noroeste e sul do Brasil cultiva-se o algodão.
Cinquenta por cento da superfície sul-americana está coberta por florestas, mas as indústrias madeireiras são pequenas e direcionadas para os mercados internos. Nos últimos anos, no entanto, empresas transnacionais vêm se instalando na Amazônia para explorar madeiras nobres destinadas à exportação.
As águas costeiras do Pacífico da América do Sul, são as mais importantes para a pesca comercial. A captura de anchova chega a milhares de toneladas, e também é abundante o atum, dos quais o Peru é um grande exportador. A captura de crustáceos é notável, particularmente no nordeste do Brasil e no Chile.
Apenas Brasil e Argentina fazem parte do países industriais, enquanto que somente o Brasil integra o (as nações mais poderosas e com maior influência do planeta).
No setor de turismo, se iniciaram em 2005 uma série de negociações com objetivo de promover o turismo e aumentar as conexões aéreas dentro da região. Punta del Este, Florianópolis e Mar del Plata se encontram entre os principais balneários da América do Sul.
País | PIB (nominal) de 2007[91] | PIB (PPC) de 2007[92] | PIB (PPC) per capita de 2007[93] | IDH de 2007[94] |
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Argentina | ||||
Bolívia | ||||
Brasil | ||||
Chile | ||||
Colômbia | ||||
Equador | ||||
Guiana | ||||
Paraguai | ||||
Peru | ||||
Suriname | ||||
Uruguai | ||||
Venezuela |
Améria Do Sul " Vegetação "
A cobertura vegetal é complexa, especialmente nos planaltos e nas áreas em que ocorrem diferenças de precipitação pluviométrica .As florestas tropicais úmidas são bastante extensas, cobrindo a bacia Amazônica, onde constitui a Hiléia, a faixa atlântica brasileira, desde oNordeste até Santa Catarina, e a franja litorânea do Pacífico, entre os golfos deGuayaquil e Maracaibo.
Uma zona semicircular de florestas temperadas de araucária reveste parte do planalto Meridional Brasileiro, enquanto a floresta fria estende-se sobre os Andescentro-meridionais chilenos, e florestas tropicais descontínuas compreendem a região do Chaco, ao sul da Bolívia, norte da Argentina e oeste do Paraguai.
Existem vastas áreas de campos e savanas. Característicos da bacia do Orinoco são os lhanos (llanos), denominação local das savanas. No Nordeste brasileiro, sob um clima semi-árido, aparece a caatinga e, correspondendo ao clima tropical, estendem-se os cerrados do Brasil central. Os páramos, vegetação estépica de altitude, cobrem amplas porções dos planaltos interandinos do Equador e do Perusetentrional, enquanto os pampas apresentam também uma vegetação estépica úmida, no arco que circunda a região platina, seca no oeste e no planalto da Patagônia. E a vegetação desértica das punas, predomina em larga faixa do litoral do Pacífico, no Peru centro-meridional, norte do Chile e nordeste da Argentina.
Améria Do Sul " Clima "
A distribuição das temperaturas médias na região apresenta uma regularidade constante a partir dos 30º de latitude sul, quando as isotermas tendem, cada vez mais, a se confundir com os graus de latitude.
Nas latitudes temperadas, os invernos são mais quentes e os verões mais frios do que na América do Norte. Pelo fato de sua parte mais larga localizar-se na zona equatorial, a região possui mais áreas de planícies tropicais do que qualquer outro continente.
As temperaturas médias anuais na bacia Amazônica oscilam em torno de 27ºC, com pequenas variações estacionais. Entre o lago de Maracaibo e a foz do Orinoco, abrangendo toda a bacia desse rio, predomina um clima tropical do tipo senegalês, que engloba também o centro-leste do planalto Brasileiro, incluindo a alta bacia do Paraná, quase toda a bacia do São Francisco, a maior parte do território do Paraguai e o sudoeste da Bolívia.
O centro-leste do planalto Brasileiro possui clima tropical úmido e quente. As partes norte e leste do pampa argentino clima temperado oceânico, enquanto as faixas oeste e leste tem clima temperado, mas de caráter continental mais seco. Nos pontos mais elevados da região andina, os climas são mais frios do tipo norueguês. Nos planaltos andinos, desde o norte da América do Sul até o trópico de Capricórnio, predomina o clima quente, embora amenizado pela altitude, enquanto na faixa costeira, a oeste dos Andes, desde o extremo norte até o golfo de Guayaquil, registra-se um clima equatorial do tipo guineano. Deste ponto até o norte do litoral chileno aparecem, sucessivamente,climas mediterrâneo oceânico, temperado do tipo bretão e, já na Terra do Fogo, clima frio do tipo siberiano.
A distribuição das chuvas relaciona-se com o regime dos ventos e das massas de ar. Na maior parte da região tropical a leste dos Andes, os ventos que sopram do nordeste, leste e sudeste carregam umidade do Atlântico, provocando abundante precipitação pluviométrica: totais anuais de 2.200 a 3.000mm no baixo Amazonas e no litoral das Guianas, de 1.500 a 1.800mm no médio Amazonas, e de 2.200 a 3.800mm no trecho superior da bacia. Nos lhanos do Orinoco e no planalto das Guianas, as precipitações vão de moderadas a elevadas. O litoral colombiano do Pacífico e o norte do Equador são regiões bastante chuvosas, enquanto o golfo de Guayaquil assinala a transição para as faixas litorâneas secas do Peru e do norte do Chile. Odeserto de Atacama, ao longo desse trecho da costa, é uma das regiões mais secas do mundo. Os trechos central e meridional do Chile são sujeitos a ciclones, e a maior parte da Patagônia argentina é desértica. Nos pampas da Argentina, Uruguai e Sul do Brasil a pluviosidade moderada, com chuvas bem distribuídas durante o ano. As condições moderadamente secas do Chaco opõe-se a intensa pluviosidade da região oriental do Paraguai. Na costa do semi-árido Nordeste brasileiro as chuvas estão ligadas a um regime de monções.
Fatores importantes na determinação dos climas são as correntes marítimas. A corrente de Humboldt é, em parte, responsável pelo esfriamento da costa do Pacífico, enquanto a corrente das Malvinas conserva frio o litoral argentino. A corrente equatorial do Atlântico Sul esbarra no litoral do Nordeste e aí divide-se em duas outras: a corrente do Brasil, que dirige para o sul, e uma corrente costeira que flui para o noroeste rumo às Antilhas. No litoral norte do Pacífico, a contracorrente envia suas águas quentes até as praias ocidentais da Colômbia eEquador.
Améria Do Sul " Relevo "
Primitivamente ligada à África, com a qual compunha o continente da Gonduana, de que também faziam parte Madagascar, península Arábica, Índia e Austrália, a América do Sul era representada, basicamente, por três massas cristalinas, separadas por braços de mares rasos: o escudo Brasileiro, o escudo Guiano e o escudo Patagônico. O mares epicontinentais situavam-se em áreas correspondentes às atuais bacias Platina a Amazônica. Os escudos Brasileiro e Guiano apresentam traços de dobramentos antigos, pré-cambrianos e pré-devonianos, o mesmo se verificando no Cretáceo com o escudo Patagônico. O período de fortes erosões, que se seguiu à formação desses dobramentos, carreou enorme massa de sedimentos para a depressão longitudinal ocidental, o chamado geossínclineo Andino. No Cretáceo, quando parece ter-se iniciado o desligamento do bloco africano do brasileiro, começaram também os primeiros esforços tangenciais que, atuando sobre geossinclíneo Andino, dobraram as camadas sedimentares acumuladas, dando origem à cordilheira dos Andes, já no Terciário. Esses mesmos esforços tangenciais, atuando sobre os três grandes escudos, apenas conseguiram arqueá-los, como ocorreu no escudo Brasileiro, que, nas áreas de maior fraqueza da flexura, fraturou-se, produzindo falhas escalonadas que aparecem no seu rebordo atlântico e bem representadas pela serra do Mar.
Uma vez formada a cordilheira dos Andes, ocorreu quase simultaneamente a regressão dos mares que cobriam as partes mais baixas dos escudos ou entre estes e os Andes. Dessa forma, à deposição de detritos, que já se verificava antes mesmo do aparecimento dos Andes — graças aos sedimentos provenientes da erosão do planalto Brasileiro e doplanalto das Guianas —, vieram juntar-se também os sedimentos de origem andina.
Com relação à bacia Amazônica, o levantamento do bloco andino barrou o escoamento das águas para oeste e, com o aumento dasedimentação, a bacia adquiriu um aspecto lagunar. A formação da drenagem e das cabeçeiras principais forçou o escoamento para leste. A partir de então, a sedimentação passou a ter como fator preponderante o trabalho fluvial.
A evolução da sedimentação da bacia do Orinoco não teve seqüência muito diferente da bacia Amazônica, sendo certo sobre o cristalino predominou a sedimentação marinha.
Quanto à planície do Pampa, pois, ao que parece, a sedimentação, até o final do Mesozóico, ocorreu em ambiente marinho ou em conjunto de grandes lagunas. Mas no Terciário, com a formação dos Andes, o braço de mar que separava o escudo Patagônico do Brasileiro regrediu até que a maior parte da planura pampiana ficou sob o domínio da acumulação continental. De outro lado, no Mesozóico e Paleozóico, os sedimentos provieram das áreas cristalinas das áreas soerguidas do norte (planalto Brasileiro) ou do sul (escudo Patagônico), enquanto noTerciário a planície começou também a receber os sedimentos dos Andes.
O relevo dessa área plana, baixa e quase contínua, representada pelas planícies do Orinoco, Amazônica e do Pampa, a par de uma série de semelhanças, possui características próprias. A planície Amazônica é um imenso funil que desce suavemente em direção ao Atlântico a partir dos sopés andinos, embora os abalos da formação andina tivessem provocado fraturamentos e a abertura da fossa do Marajó, além de flexuras em sua parte ocidental, os desníveis máximos em superfície resultaram num encaixamento do rio Amazonas e seus afluentes. Naplanície Amazônica, encontra-se a maior rede hidrográfica do mundo, com uma área de cerca de 7.000.000 km².
Ao norte da planície Amazônica, estendendo-se por quase 500.000 km², surge a bacia do Orinoco, que vai dos últimos rebordos dos Andes, a oeste, até o Atlântico, a leste. A planície é baixa, deprimida na sua parte central, onde alcança 40m de altitude, mais elevada para oeste, em direção aos planaltos andinos, onde chega 200m, e para leste, onde as mesas atingem de 200 a 300m. Do lado leste da planície, ao norte do Orinoco, os rios cortam mesas de arenitos, enquanto ao sul atravessam terraços de seixos rolados, que mais adiante dão lugar aareias e argilas. A planície do Orinoco é continuada para o sul através de lhanos do Beni, de Mojos, Guarayos e de Chiquitos, que constituem, em sua maior parte, meras extremidades ocidentais da planície Amazônica.
Ao sul da Bolívia, inicia-se uma região que abrange toda a metade ocidental do Paraguai e nordeste da Argentina, termo de transição entre as planícies do norte e a planície do Pampa: o Chaco, depressão afunilada, baixa (200 a 300mm), cercada a oeste pelos rebordos planaltinos dos Andes e das serras pampianas, e a leste pelos rebordos do planalto Brasileiro.
Ao sul do Chaco, estendem-se os pampas, região plana, com cerca de 200m de altitude, deprimida sua porção central, onde formaram bacias sem escoamento para o mar, como a Salado do Norte ou a do Mar Chiquita. A noroeste da província de Buenos Aires, erguem-se as serras pampianas, dobramentos paleozóicos, rejuvenescidos depois, provavelmente aos movimentos que causaram a elevação dos Andes. A serra de Famatina (cerca de 6.000m) é a mais alta desse conjunto, onde também se destacam as serras de Fiambala, Velasco, Ancasti, Córdoba, San Luis e Tandil.
Diferente é o aspecto morfológico geral da região situada a leste das referidas planícies, formando a segunda importante faixa de relevo da América do Sul. Trata-se do planalto Brasileiro e seu prolongamento para o norte, o planalto das Guianas. Este último, situado entre asplanícies do Orinoco e Amazônica, estende-se pela fronteira brasileira com as Guianas e com a Venezuela, tendo como ponto culminante opico da Neblina (3.014m). A escarpa do planalto, do lado sul, desce abruptamente até encontrar uma plataforma de cerca de 200m de altitude que faz a transição para planície Amazônica. Para o norte, em direção à planície do Orinoco, suas vertentes são mais suaves, formando mesas de 200 a 300m de altitude. Depois da interrupção produzida pela planície a área planaltina prossegue para o sul, constituindo-se no planalto Brasileiro, com cerca de 5.000.000 km², que cobre a maior parte do território brasileiro e uruguaio.
Interrompidas mais o sul pelos depósitos pampianos, as formas planaltinas reaparecem ao sul do rio Colorado (Argentina), constituindo oplanalto da Patagônia, formado por um embasamento cristalino, que aflora em diversos locais, elevando-se, às vezes, até 1.000m de altitude, e por uma cobertura sedimentar que compreende terrenos mesozóicos e cenozóicos. Apesar do domínio das formações continentais, há sinais de transgressão marinha na costa, que penetrou profundamente até Neuquén, a oeste do golfo de San Jorge e na região subandina da Patagônia meridional. Os depósitos sedimentares consistem principalmente em arenitos vermelhos, cinzas, argilas etufos, enquanto os basaltos formam as partes mais elevadas do planalto. A superfície atual parece corresponder a um peneplano, cuja formação data do fim do Plioceno. Movimentos posteriores de soergimento aprofundaram os vales na massa sedimentar. Os valespatagônicos, que em regra se caracterizam por uma topografia semi-desértica, possuem perfis longitundinais com forte inclinação, largostalvegues cercados por altas vertentes, onde os lençóis eruptivos resistentes afloram acima dos arenitos móveis, e cujos escarpamentos são desgastados pelos ventos. Como os soerguimentos pós-pliocênicos não se fizeram uniformemente, restaram áreas deprimidas, às vezes fechadas, como as dos lagos Musters e Colhué Huapi, de caráter tectônico, e as dos bajos de San Juan, Vacheta e Gualicho, todos resultantes da erosão eólica. O trabalho de aluviamento por via eólica ocasiona, no planalto, depósitos de finos grãos, e o pó acumulado nas depressões e fixado pela umidade acaba formando argila. Mas se a depressão é fechada, ou se a circulação das águas é reduzida, a argila torna-se salgada, formando os salitrais. Se no entanto, as águas subterrâneas têm seu escoamento assegurado, a argila eólica, forma omalín, cuja zona de ocorrência corresponde a áreas mais úmidas situadas nas proximidades dos Andes e nos rebordos dos maciços mais elevados. Ao sul de Santa Cruz, as argilas de blocos morâinicos completam os vales e, a partir de Gallegos, cobrem a maior parte doplanalto.
O oeste da América do Sul é ocupado pela terceira grande faixa morfo-estrutural e que constitui a extensa cordilheira dos Andes, que se estende desde o norte da Venezuela até o sul do continente.
A par dessas três áreas morfo-estruturais, observa-se um grande contraste morfológico entre o litoral do Atlântico (16.000km de extensão) e o do Pacífico (9.000km).
O litoral atlântico é, em geral, baixo, de fraco declive, arenoso ou constituído de depósitos fluviais e ostenta uma larga plataforma continental. Além disso, é rico em acidentes, tais como os golfos de Darien e da Venezuela; penínsulas de Goajira e Pária (mar das Antilhas); golfos de Pária, São Matias e São Jorge; baías de São Marcos, Todos os Santos e Guanabara; e as grandes embocadoras dosrios da Prata e Amazonas, os rios desempenharam papel importante na configuração do litoral, como na formação do delta do Orinoco, de grande parte das ilhas da foz do Amazonas e do delta do Paraná. Mas tiveram importância também a erosão marinha, como nas costasuruguaias e brasileiras, e os movimentos epirogênicos, como no levantamento do litoral patagônico, as oscilações da costa pampiana e o afundamento de parte do litoral nordestino brasileiro.
As costas do Pacífico são altas: as grandes altitudes se opõem imensas profundidades submarinas, quase não existindo plataforma continental. Seus principais acidentes são os golfos de Guayaquil, Arica e Corcovado, e a península de Peñas. A única área mais acidentada é a situada ao sul, onde aparecem ilhas e arquipélagos, como o de Chonos, Madre de Díos, Reina Adelaide, além da ilha daTerra do Fogo, separada do continente pelo estreito de Magalhães.
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